Centrais Sindicais farão novo dia de luta em defesa da vida e dos empregos em 7 de agosto

Diante da trágica situação que vive o país frente à pandemia do novo coronavírus, com total descaso por parte do governo federal, representantes das centrais sindicais brasileiras se reuniram na última segunda-feira (27) e definiram por intensificar a mobilização em defesa da vida e dos empregos dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras. Parte da agenda é o Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida e dos Empregos em 7 de agosto. A programação será divulgada posteriormente.
“Além de ter contribuído para a perda de milhares de vidas, o descaso e descontrole com os quais o governo tratou a pandemia lançaram o Brasil na maior crise econômica e social de toda a sua história, com a extinção em massa de empregos e de empresas”, afirmam as centrais em nota.
Para ampliar a mobilização em defesa a vida e dos empregos, as Centrais Sindicais decidiram, além do dia de luta, repudiar a iniciativa de prefeitos e governadores que já planejam e até fixaram data para retorno presencial dos alunos às aulas. Para as entidades, tal atitude iguala os representantes locais ao presidente Bolsonaro, o qual classificam de genocida.
Integram, ainda, a pauta de exigências às as autoridades federais, estaduais e municipais, a disponibilização, em quantidade suficiente, de equipamentos de proteção individual e coletivo para os trabalhadores das categorias essenciais, em especial os da área de saúde.
Em nota, as centrais reafirmaram também a pauta emergencial de apoio aos setores mais vulneráveis na crise intensificada pelo novo coronavírus, que compõem as reivindicações das entidades representativas de milhares de trabalhadores em todo o país. Confira abaixo:
a) manutenção do auxílio emergencial de R$ 600,00, no mínimo, até 31 de dezembro de 2020;
b) ampliação das parcelas do seguro desemprego;
c) liberação de crédito para as micro e pequenas empresas;
d) fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde);
e) derrubada pelo Congresso Nacional dos vetos do presidente da República que impedem a garantia dos direitos conquistados pelos trabalhadores(as) e seus sindicatos, por meio da ultratividade, dos acordos e convenções coletivas de trabalho.

* imagem: CSP-Conlutas
Fonte: ANDES-SN – Publicado em 29 de Julho de 2020 às 16h21

Compartilhe em suas redes sociais
×