Mobilizações contra cortes na educação do governo Bolsonaro acontecem em todo o país
Professores de todo o país estão aprovando em suas assembleias adesão à Greve Nacional da Educação em 15 de maio, próxima quarta-feira. Docentes, técnico-administrativos e estudantes estão se mobilizando. Eles sairão às ruas para lutar pela educação pública. Na pauta da mobilização, também está o combate aos cortes de orçamento nas universidades federais e aos cortes de bolsas da Capes.
Convocada inicialmente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a greve foi incorporada ao calendário de lutas aprovado no III Encontro Nacional de Educação (ENE). O ANDES-SN está chamando sua base a aderir à paralisação.
Em muitas instituições de ensino, a preparação para a Greve Nacional da Educação está sendo feita coletivamente, pela comunidade acadêmica. É o caso, por exemplo, da Universidade Federal do Rio Grande (Furg). Lá, uma assembleia comunitária foi realizada e a presença foi massiva. Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), também houve reunião da comunidade acadêmica, no Pátio da Reitoria em Curitiba. Em Niterói (RJ), um grande ato mobilizou a comunidade acadêmica da Universidade Federal Fluminense (UFF). Os docentes da UFF também decidiram aderir à greve.
Na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), um ato público em defesa da educação reuniu a comunidade acadêmica. Na Universidade Federal de Sergipe, as manifestações da comunidade acadêmica rechaçaram as declarações de Onyx Lorenzoni, ministro chefe da Casa Civil.
As assembleias docentes também registraram grande participação e decidiram pela adesão à greve. É o caso dos docentes da Universidade de Brasília (UnB), que aprovaram a adesão à greve na tarde desta sexta (10). Na mesma tarde, a greve também foi aprovada na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Durante a semana, a greve foi aprovada em instituições como a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Docentes de universidades estaduais também decidiram aderir à greve. Na tarde de sexta, a adesão ao movimento paredista foi deliberada em assembleia docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Na Bahia, os docentes das quatro universidades estaduais já estão em greve, e também participarão das mobilizações em 15 de maio.
A Federação Nacional de Petroleiros (FNP) também decidiu aderir à Greve em 15 de maio.
Fonte: ANDES-SN – Publicado em 13 de Maio de 2019 às 12h27
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