Nesta quarta-feira (22/10) a greve das/dos professoras/es da Universidade Estadual da Paraíba completará um mês, sem que o Governo do Estado e a Reitoria da instituição tenham apresentado propostas de negociação para nenhum dos pontos da pauta de reivindicação. Na quinta-feira (23/10), a categoria realizará um ato público, na Praça da Bandeira, em Campina Grande, às 8h, com a oferta de saúde à comunidade, feira de artesanato e divulgação de pesquisas.
O Comando de Greve solicitou uma reunião com o governador em exercício, Lucas Ribeiro, com o objetivo de tentar ampliar as possibilidades de diálogo e negociação de um acordo para viabilizar o término do movimento, mas até o momento não recebeu resposta.
Nesta quarta-feira a tarde, a Comissão de Negociação do Comando de Greve da ADUEPB voltará a se reunir com a reitora da UEPB, Célia Regina, em Campina Grande.
Mesmo com a realização de duas reuniões de negociação da Comissão de Negociação do Comando de Greve da ADUEPB com os secretários de planejamento, Gilmar Martins, e Cláudio Furtado, de ciência, tecnologia, inovação e ensino superior, nenhuma nova proposta do governo do estado foi apresentada.
Os secretários apenas reapresentaram a proposta de um acordo judicial para o pagamento da dívida do retroativo das progressões de carreia, mantendo o deságio de 40%, com uma atualização utilizando como indexador o INPC ( descartando a Selic ) e parcelamento em 30 meses. A primeira proposta do governo, em 2023, era de 60 meses. A segunda foi de 42 meses e a terceira (ambas em 2024) de 36 meses. Por último (07/10), para 30 meses.
Pauta
As/os docentes da UEPB reivindicam o pagamento do retroativo das progressões de carreira, a recomposição do orçamento da universidade, com o cumprimento da Lei de Autonomia (Nº 7643/2004),a realização de novos concursos para professor efetivo, já que a universidade ainda possui um número elevado de docentes temporários (393), a convocação dos selecionados para o cadastro de reserva e a instalação de uma mesa de negociação para discutir as perdas salariais de 22,9%, acumuladas nos últimos 04 anos.

Fonte: ADUFCG – 20/10/2025

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