Professoras/es da UEPB aprovam estado de greve para intensificar luta por retroativo das progressões

As/os professoras/es da UEPB aprovaram hoje (19/06), numa assembleia geral da ADUEPB, o estado de greve, com o objetivo de intensificar a luta pela retomada das negociações por um acordo para o pagamento do retroativo das progressões de carreira. Uma nova assembleia da categoria ocorrerá na primeira semana do próximo semestre, no dia 1º de agosto. As negociações estão suspensas desde novembro de 2023, período em que foi apresentada uma contraproposta da ADUEPB à Procuradoria Geral do Estado (PGE).

A iniciativa de avaliar a deflagração de greve ocorreu porque na assembleia anterior, no dia 06 de junho, as/os professoras/es aprovaram um indicativo com data para hoje, diante da suspensão do diálogo, por parte da gestão estadual. Até o momento, o Governo não convidou as/os docentes e técnicas/os e a Reitoria da UEPB para nenhuma nova reunião para tratar do tema.

Antes de decidir transformar o indicativo de greve em estado de greve, as/os professoras/es dos Campi de Campina Grande, Monteiro, João Pessoa, Guarabira, Araruna, Catolé do Rocha e Patos, realizaram de uma detalhada avaliação do processo de negociação e de suspensão do diálogo. A proposta foi aprovada por ampla maioria das/os professoras/es, sindicalizadas/os e não sindicalizadas/os. No total, 89,2% dos participantes da assembleia votaram favoráveis, 10% foram contrários e 0,8% se abstiveram.

JURÍDICO

Além de manter a pressão política com o estado de greve, as/os professoras/es também aprovaram uma autorização para que a Assessoria Jurídica da ADUEPB realize um estudo sobre quais são as possibilidades de judicializar a cobrança do pagamento do retroativo das progressões.

MOBILIZAÇÃO

Antes de realizar a próxima assembleia do sindicato, a diretoria da ADUEPB e a Comissão de Mobilização promoverão uma rodada plenárias, nos oito campi da universidade, para ouvir as sugestões da categoria e debater os rumos do movimento.

R$ 75 MILHÕES
O retroativo das progressões de carreira é referente a parte dos salários das/os professoras/es que deixou de ser pago pelos Governos estaduais no período de 2018 a 2023, porque a lei estadual Nº 10.660/2016 proibiu que os servidores do poder executivo progredissem em suas carreiras. Isso impediu que, mesmo tendo direito, as/os docentes mudassem de nível e de categoria na sua carreira, com o crescimento de seus vencimentos. A última estimativa oficial é que o valor do retroativo seja de, no mínimo de R$ 75 milhões. As/os professoras/es querem que a gestão pague o valor até o final do governo de João Azevedo.

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Fonte: ADUEPB – 19/06/2024

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