ADUEPB participou no período de 19 a 21 de agosto do XVIII Encontro do Setor das IEES/IMES do ANDES-SN, em Londrina-PB, representada pela diretora-secretária, Elisabete Vale e pelo diretor de assuntos sindicais, José Luis Cavalcante. O encontro teve como tema central: Financiamento, condições de trabalho docente e lutas nas IEES/IMES. O encontro foi sediado pela ADUEL – Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Londrina.
A ADUEPB foi uma das participantes do painel de abertura das seções sindicais, na sexta-feira, 19/08, e mostrou um panorama da crise de financiamento da UEPB, a partir dos contingenciamentos orçamentários impostos a instituição a partir do governo de José Maranhão, em 2011, e que continuaram nos governos seguintes de Ricardo Coutinho e João Azevedo, com o descumprimento da lei de Autonomia (7.634/2004), não destinando para a instituição os percentuais previstos das receitas ordinárias arrecadadas.
A diretora-secretária também mostrou os impactos da lei do congelamento dos salários, de progressões e promoções (10.660/2016) e as lutas da ADUEPB para a derrubada da lei e a liberações das progressões e o pagamento dos passivo acumulado com os retroativos. Uma das informações que chamou a atenção dos participantes do encontro foi a tabela salarial dos docentes da universidade com valores corrigidos em 50,88% que era a defasagem acumulada até janeiro desse ano.
Adoecimento
Um dos temas mais debatidos no Encontro, segundo Elisabete Vale, foram os impactos do processo de adoecimento docente. Ela relatou que várias seções sindicais realizaram pesquisas entre a categoria para constatar a dimensão do problema, com a ADUEPB, e perceberam que o processo se intensificou durante a pandemia da Covid-19. “Infelizmente constatamos que os docentes passaram a trabalhar muito mais e que parece que é um não trabalho. Então existe uma exigência, uma produtividade e um processo de adoecimento”, explica.
Previdência
Outro tema bastante debatido pelos/as participantes do encontro foram os efeitos da contrarreforma da previdência nos estados e municípios para os/as trabalhadores/as das universidades, sendo que em muitos casos as mudanças adotadas foram piores que as realizadas em âmbito federal.
Fonte: ADUEPB – 26/08/2022
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