Comissão de Mobilização e Diretoria da ADUEPB estimulam debates sobre crise da UEPB em departamentos e centros

A Comissão de Mobilização e a Diretoria da ADUEPB estão intensificando o debate sobre a crise financeira/orçamentária da UEPB e como os professores se posicionam sobre o tema, participando de reuniões em departamentos e centros em diversos campi da universidade. A iniciativa faz parte da mobilização para o enfrentamento dos ataques e as tentativas de desmonte da instituição.
Já ocorreram participações em reuniões nos campi de Monteiro, João Pessoa e Guarabira. Em Campina Grande as participações ocorreram nos Departamentos de Educação, Enfermagem, Serviço Social, Geografia, Ciências Sociais e Engenharia Sanitária e no Centro de Ciências e Tecnologia – CCT. Para a próxima semana estão agendadas participações nos Campi de Patos (22/08), Lagoa Seca (23/08) e novamente em João Pessoa, na próxima terça-feira, dia (21/08).
A Comissão de Mobilização vem pautando sua atuação em torno dos seguintes eixos: financiamento público do ensino superior x cortes de recursos por parte do governo; diminuição da universidade com a suspensão da entrada de mais de 3 mil alunos (2018.1) e controle do trabalho docente a partir das portarias baixadas pelo Reitor e política salarial (ativos e aposentados).
Propostas
Nas reuniões os professores estão demonstrando muita preocupação com a atual crise financeira e orçamentária da universidade e rejeitando as portarias 0667/2018 e 0668/2018, que adiaram a entrada de três mil estudantes na universidade e implantaram várias medidas restritivas.
Os professores questionam a eficácia das medidas e argumentam que Reitoria não está informando claramente o quanto será economizado e qual será o impacto da demissão dos professores substitutos e dos servidores terceirizados.
Também reclamam que a comunidade universitária não pode sofrer com conflito político que cada vez mais se aprofunda entre a Reitoria e o Governo do Estado.
Nas reuniões surgem com frequência críticas a forma como o adiamento da entrada dos estudantes e as medidas restritivas foram adotadas, sem serem analisadas pelos colegiados superiores, sobretudo pela envergadura e o impacto que elas terão na vida da universidade.
Como sugestão para a diretoria da ADUEPB e a Comissão de Mobilização, os professores propuseram encaminhar um documento questionando todos os candidatos a governador sobre sua posição em relação a atual crise da universidade.

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