A diretoria do ANDES-SN manifestou repúdio à violência de gênero sofrida pela ministra Marina Silva, durante audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado, em 28 de maio. A nota, divulgada nessa terça-feira (3), denuncia os ataques misóginos dos senadores Marcos Rogério (PL – RO), Omar Aziz (PSD – AM) e Plínio Valério (PSDB – AM) contra a ministra e o silêncio de diversos parlamentares, inclusive do partido do governo, que permaneceram em silêncio enquanto a ministra era atacada.
“A violência de gênero sofrida por Marina Silva não foi “apenas” um episódio de quebra de decoro parlamentar, mas foi, essencialmente, um episódio organizado e consciente de violência política liderado pelo agronegócio contra as mulheres e contra todas as barreiras à exploração predatória da natureza. Trata-se de uma ação para tentar minar qualquer resistência à criação da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, o chamado ‘PL da Devastação’ aprovado em 21 de maio”, destacou a nota.
Para a diretoria do Sindicato Nacional, a violência de gênero e o racismo escancarados nos ataques à ministra são instrumentos do capital e do agronegócio, demonstrando como classe, raça e gênero se articulam incrementando processos de exploração e dominação no Brasil.
“Este episódio demonstra como a defesa do meio ambiente e as lutas das mulheres devem estar articuladas em uma luta comum contra a misoginia, o racismo, o agronegócio, a extrema direita e o capital. O ANDES-SN reafirma a necessidade de fortalecer as lutas de mulheres negras contra o machismo e o racismo e defende a punição de todos os envolvidos”, ressalta a nota (acesse aqui).
Foto de Capa: Geraldo Magela/Agência Senado
Leia mais:
Senado Federal aprova PL da Devastação, que altera normas para licenciamento ambiental
Fonte:ANDES-SN – Publicado em 05 de Junho de 2025 às 10h48.
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