Paulo Freire foi pedagogo, filósofo e é um dos grandes nomes da educação mundial. Nascido em 19 de setembro de 1921, em Recife (PE). Ficou conhecido internacionalmente pela sua teoria de que a educação é o caminho para a emancipação e para o fortalecimento de sujeitos para que transformem sua realidade por meio da reflexão crítica.
Considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia mundial, influenciou o movimento chamado pedagogia crítica. Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o estudante assimilaria o objeto de análise fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído.
Freire compreendia que o sujeito aprende para se humanizar. De acordo com o educador, aprender é complemento da formação do sujeito como humano.
O seu trabalho de alfabetização de adultos é reconhecido mundialmente. Entre as inúmeras obras publicadas está a trilogia: “Pedagogia do Oprimido”, “Pedagogia da Esperança”, “Pedagogia da autonomia”.
Freire ganhou 41 títulos de doutor honoris causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford. Foi preso em 1964, exilou-se depois no Chile e percorreu diversos países, sempre levando seu modelo de alfabetização. Retornou ao Brasil em 1979, após a publicação da Lei da Anistia, e integrou-se à vida universitária.
Foi secretário municipal de Educação de São Paulo (SP), na prefeitura de Luiza Erundina. Foi nomeado doutor Honoris Causa de 28 universidades em vários países e teve obras traduzidas em mais de 20 idiomas. Morreu em 1997, de infarto. Em 2012, foi sancionada a Lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire o Patrono da Educação Brasileira.
Desde a ascensão da extrema-direita reacionária no país, Paulo Freire e sua obra têm sido alvo constante de críticas, principalmente pelo fato de Freire defender a educação como instrumento fundamental para a libertação de trabalhadores e trabalhadoras. Sua teoria confronta e ameaça o modelo de sociedade acrítica, oprimida e conservadora pretendido pelo atual governo. Nesse sentido, os docentes do ANDES-SN, em seu 64º Conad reafirmaram Paulo Freire como Patrono da Educação Brasileira.
Lembrar e celebrar Paulo Freire é também uma forma de enfrentamento à conjuntura de ataques imposta. Paulo Freire, vive! Paulo Freire, presente! Hoje e sempre!
Em abril de 1990, Paulo concedeu uma entrevista para a primeira edição da Revista Universidade & Sociedade.
Clique aqui e leia a entrevista.
*Com informações do Instituto Paulo Freire
Considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia mundial, influenciou o movimento chamado pedagogia crítica. Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o estudante assimilaria o objeto de análise fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído.
Freire compreendia que o sujeito aprende para se humanizar. De acordo com o educador, aprender é complemento da formação do sujeito como humano.
O seu trabalho de alfabetização de adultos é reconhecido mundialmente. Entre as inúmeras obras publicadas está a trilogia: “Pedagogia do Oprimido”, “Pedagogia da Esperança”, “Pedagogia da autonomia”.
Freire ganhou 41 títulos de doutor honoris causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford. Foi preso em 1964, exilou-se depois no Chile e percorreu diversos países, sempre levando seu modelo de alfabetização. Retornou ao Brasil em 1979, após a publicação da Lei da Anistia, e integrou-se à vida universitária.
Foi secretário municipal de Educação de São Paulo (SP), na prefeitura de Luiza Erundina. Foi nomeado doutor Honoris Causa de 28 universidades em vários países e teve obras traduzidas em mais de 20 idiomas. Morreu em 1997, de infarto. Em 2012, foi sancionada a Lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire o Patrono da Educação Brasileira.
Desde a ascensão da extrema-direita reacionária no país, Paulo Freire e sua obra têm sido alvo constante de críticas, principalmente pelo fato de Freire defender a educação como instrumento fundamental para a libertação de trabalhadores e trabalhadoras. Sua teoria confronta e ameaça o modelo de sociedade acrítica, oprimida e conservadora pretendido pelo atual governo. Nesse sentido, os docentes do ANDES-SN, em seu 64º Conad reafirmaram Paulo Freire como Patrono da Educação Brasileira.
Lembrar e celebrar Paulo Freire é também uma forma de enfrentamento à conjuntura de ataques imposta. Paulo Freire, vive! Paulo Freire, presente! Hoje e sempre!
Em abril de 1990, Paulo concedeu uma entrevista para a primeira edição da Revista Universidade & Sociedade.
Clique aqui e leia a entrevista.
*Com informações do Instituto Paulo Freire
Fonte: ANDES-SN -Atualizado em 19 de Setembro de 2019 às 13h42
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