Os professores da UEPB a partir de agora paralisarão suas atividades um dia por semana, permanecendo em estado de greve e assembleia permanente. A decisão foi tomada numa assembleia geral da categoria realizada hoje (09/03), em Campina Grande, para enfrentar a crise que atinge universidade e o congelamento dos salários e gratificações.
A assembleia também deliberou pela ampliação da Comissão de Mobilização, com a inclusão de representante dos oito campi da universidade, além de definir uma posição da categoria contrária as propostas da Reitoria da UEPB de corte de 2.700 vagas, demissão de 120 professores substitutos e 90 técnicos terceirizados e suspensão de várias bolsas e serviços.
Na assembleia, os professores expressaram uma grande insatisfação em relação a postura da Reitoria da UEPB, que tentar se adequar ao corte de R$ 27 milhões realizado pelo governador Ricardo Coutinho no orçamento de R$ 317 milhões da universidade de 2017.
Os professores decidiram que participarão de forma massiva da reunião do Conselho Superior da UEPB, onde a proposta será avaliada, para acompanhar sua apreciação e tentar articular sua retirada da pauta pelos conselheiros.
Os professores também decidiram aderir ao Dia Nacional de Paralisações e Greves, em 15/03, que está sendo convocado pelo Sindicato Nacional dos Professores – ANDES-SN e por várias centrais sindicais, contra a proposta de emenda a Constituição 287/2016, que propõe a contrarreforma da previdência.
Fonte: ADUEPB
Posts Relacionados
-
Assembleia da ADUEPB define reivindicação de 18,73% de reposição salarial para data-base 2025 e escolhe delegação ao 43º Congresso do ANDES-SN
-
ADUEPB solicita mesa de negociação sobre data-base 2025 e reposição de 18,73%
-
ADUEPB participa de sessão da ALPB sobre orçamento 2025, cobra o cumprimento da Lei de autonomia, pagamento do retroativo e reposição salarial
-
STF decide pela constitucionalidade de emenda que flexibiliza regime de contratação no serviço público
-
III Jornada de Assuntos para Aposentadoria do ANDES-SN aprofunda temas sobre reformas previdenciárias e fundos de pensão