Greve das/os professoras/es da UEPB entra na segunda semana sem governo do estado abrir negociação com categoria

A greve por tempo indeterminado das/os professoras/es da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB entra hoje (29/09) na sua segunda semana sem o governo do estado abrir nenhuma negociação com a categoria.
A ADUEPB solicitou, no dia 19/09, audiências com o governador João Azevedo, os secretários de planejamento, orçamento e de ciência, tecnologia, inovação e ensino superior, Gilmar Martins e Cláudio Furtado, como também ao procurador geral do estado, Fábio Brito, mas até o momento não obteve respostas.
No dia 23/09, o Comando de Greve da ADUEPB conseguiu do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, o compromisso dele tentar intermediar a retomada das negociações entre o sindicato e o Governo do Estado.
O Comando de Greve da ADUEPB se reuniu, no dia 22/09, com a Reitoria da universidade e apresentou a pauta de reivindicações da categoria e acordou a adoção de medidas para suspender calendário acadêmico e o registro de aulas e a realizarão de esforços para buscar junto ao governo do Estado a implantação de uma mesa de negociação, mas até o momento nenhuma das medidas foi implantada.
Programação
Hoje pela manhã (29/09), o Comando de Greve da ADUEPB realiza uma Aula Pública no Campus V, em João Pessoa, com o tema: “O Raio X da Crise na UEPB”, com Valéria Porto e Josean Calixto, no Auditório Pioneiros – UEPB, no Campus V. O evento é um espaço de diálogo e reflexão sobre os desafios enfrentados pela universidade.
À tarde, o movimento “EU DEFENDO A UEPB” foi construído pelos movimentos estudantis da UEPB para unir todos os estudantes da universidade, realizará uma assembleia estudantil híbrida no CAC – UEPB (ao lado dos Correios da praça da bandeira), a partir das 14h. Na pauta o RU, o plano estadual de permanência e como agir diante da greve, sendo através de plenárias, oficinas, atos ou outras ações.
Reivindicações
Os docentes da UEPB reivindicam o pagamento do retroativo das progressões de carreira, a recomposição do orçamento da universidade, com o cumprimento da Lei de Autonomia (Nº 7643/2004),a realização de novos concursos para professor efetivos, já que a universidade ainda possui um número elevado de docentes temporários (393) e a instalação de uma mesa de negociação para discutir as perdas salariais de 22,9%, acumuladas nos últimos 04 anos

Fonte:ADUEPB – 29/09/2025

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