Em greve há 38 dias professores da UEPB realizarão ato público amanhã (30/10), cobrando negociação efetiva do governo do estado e reitoria

Em greve há 38 dias, os professores e professoras da Universidade Estadual da Paraíba -UEPB, realizarâo amanhã (30/10), em João Pessoa, na Praça João Pessoa, a partir das 9h, um ato público de protesto cobrando do governo do estado e da reitoria da instituição negociações efetivas para encerrar a paralisação da categoria. A manifestação terá a participação do grupo Farpas e de outros coletivos culturais.
Caravanas de docentes e estudantes dos oito campi da UEPB estão sendo esperados durante a manifestação, que contará tanbém com o apoio e participação de outras categorias que estão em mobilização como o fisco estadual e os policiais civis.

Negociações
Mesmo depois de duas reuniões da Comissão de Negociação do Comando de Greve da ADUEPB com os secretários de planejamento, Gilmar Martins, e Cláudio Furtado, de ciência, tecnologia, inovação e ensino superior, nenhuma nova proposta do governo do estado foi apresentada.


Na semana passada, o Comando de Greve solicitou uma reunião com o governador em exercício, Lucas Ribeiro, com o objetivo de tentar ampliar as possibilidades de diálogo e negociação de um acordo para viabilizar o término do movimento, mas não recebeu resposta.


Na Assembleia Legislativa, a ADUEPB busca implementar encaminhamentos definidos na audiência pública sobre a crise orçamentária e financeira da UEPB, no dia 10/10, de realização de uma audiência conjunta das duas comissões de educação, cultura e desporto e de orçamento, fiscalização, tributação e transparência, com convites para a participação dos secretários de planejamento, orçamento e de ciência, tecnologia, inovação e ensino superior, Gilmar Martins e Cláudio Furtado, como também da reitora da UEPB, Célia Regina.
Pauta
As/os docentes da UEPB reivindicam o pagamento do retroativo das progressões de carreira, a recomposição do orçamento da universidade, com o cumprimento da Lei de Autonomia (Nº 7643/2004),a realização de novos concursos para professor efetivo, já que a universidade ainda possui um número elevado de docentes temporários (393), a convocação dos selecionados para o cadastro de reserva e a instalação de uma mesa de negociação para discutir as perdas salariais de 22,9%, acumuladas nos últimos 04 anos.

Fonte: ADUEPB – 29/10/2025

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