Pressão dos servidores força Assembleia a abrir discussão sobre proposta de reforma da previdência


A pressão política dos servidores estaduais forçou hoje a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa da Paraíba a suspender a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição PEC 20/12 e o Projeto de Lei Complementar PLC 12/19, que propõe uma reforma da previdência estadual.


Centenas de servidores estaduais foram a Assembleia pressionar os deputados a não votarem na proposta de reforma do Governo do Estado em regime de urgência. Eles também ocuparam o plenário e forçaram a presidência da ALPB a se comprometer a não realizar nenhuma votação até a próxima segunda-feira (16/12), quando será realizada uma audiência pública sobre o assunto. Só depois de impedir a tramitação como a base governista queria para a reforma da previdência, os manifestantes se retiraram do plenário e os parlamentares puderam realizar uma sessão ordinária. Os servidores temiam que a presidência da Assembleia colocasse a reforma em votação.


No início da manhã, os manifestantes já tinha conseguido forçar a Presidência da Comissão de Constituição e Justiça – CCJ da Assembleia a suspender a tramitação da PEC 20/12 e do PLC12/19 e se comprometer a realizar uma audiência pública sobre as duas propostas.


A ADUEPB convocou os professores a participarem da manifestação e junto com os técnicos e a direção do Sintespb/UEPB integrou-se as manifestações do conjunto de várias categorias de servidores estaduais, como policiais militares, civis, penais, fiscais de renda, professores e técnicos administrativos. O ANDES-SN também participou da manifestação.
PROGRESSÕES


Após a manifestação, os técnico-administrativos e professores foram a Secretaria de Educação Estadual tentar um contato com o secretário de educação, Cláudio Furtado, em busca de informações sobre a liberação das progressores de carreira de 2019/2019 das duas categorias, que estão congeladas pela lei 10.660/2016.
A presidenta da ADUEPB, Mauriene Freitas e o presidente do Sintespb, Fernando Borges, conversaram com o secretário e receberam a informação que a Secretaria ainda aguarda uma posição final do governador João Azevedo.

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