ADUEPB retoma cobrança da pauta de reivindicações da greve docente à Reitoria

A diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba – ADUEPB está retomando o diálogo com a Reitoria da instituição, buscando a implantação de vários pontos da pauta de reivindicação da recente greve da categoria. Na sexta-feira (28/07) a entidade enviou um ofício solicitando informações sobre o andamento de alguns encaminhamentos acordados, ainda durante a paralisação, e cobrando a solução para problemas que ficaram pendentes devido ao não funcionamento da universidade.
Entre os pontos de pauta reivindicados pela categoria e cobrados no ofício está a implantação da efetiva política de contratação de professores substitutos pelo período de 12 meses, renováveis por igual tempo e de acordo com o ano civil.
As providências necessárias para o imediato retorno ao funcionamento do Conselho Curador da UEPB também foram objeto do questionamento por parte da ADUEPB, já que durante a greve a Reitoria se comprometeu a tomar iniciativas para este objetivo assim que a paralisação fosse suspensa.
Outro questionamento da diretoria da ADUEPB foi sobre a realização de concursos públicos para professores efetivos na universidade, diante do que foi discutido entre o Sindicato, a Reitoria e o Ministério Público Estadual, sobre a possibilidade de elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC para definir um calendário para a realização de concursos com o objetivo de reduzindo gradualmente a quantidade de professores substitutos, hoje estimada em 30% do quadro docente da instituição.
A indefinição sobre a forma como serão selecionados os alunos para o período 2017.2, diante da posição adotada pela UEPB de não oferecer vagas no SISU, também foi objeto de questionamento do ofício da ADUEPB, que obteve durante a greve a garantia da Reitoria do não corte de vagas e não o fechamento de cursos e campi na atual gestão.
O presidente da ADUEPB, Nelson Júnior, ressaltou a importância dos questionamentos à Reitoria e lembrou que a gestão da universidade também deve se posicionar sobre o anúncio da sua proposta de reforma administrativa, prometida a categoria em várias audiências com representantes da entidade e do Comando de Greve.

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