Greve Geral paralisa Campina Grande e leva milhares de pessoas às ruas

As centrais sindicais conseguiram paralisar o comércio, os serviços e os órgãos públicos durante a greve geral contra as propostas de reforma previdenciária, trabalhista e a Lei de Terceirização. O movimento impediu a circulação de coletivos  e reuniu milhares de pessoas no Centro para fechar as lojas que ainda insistiram em funcionar. As agências bancárias também não funcionaram.
Na avaliação do Comando de Greve, o movimento paralisou a cidade e o movimento atingiu seus objetivos de demonstrar a insatisfação dos trabalhadores e da população com as propostas do Governo Temer.
A estratégia adotada para paralisar a cidade obteve bons resultados porque Sindicato dos Rodoviários conseguiu impedir que os ônibus deixassem as garagens, ainda na madrugada de hoje.
No Centro, a maioria das lojas comerciais não funcionou e as que ainda conseguiram abrir foram fechadas por um comando do Sindicato dos Comerciários, ajudado por uma multidão de servidores públicos e de outras entidades. Eles se concentravam na porta baixavam as portas e exigiam a liberação dos funcionários.
Por volta das 10h30, um multidão já se concentrava na Praça da Bandeira para a realização de um ato público, mas foi direcionada pelo Comando de Greve para o Supermercado Bompreço do Açude Velho, que insistia em manter o funcionamento. A multidão forçou a direção a liberar os trabalhadores e o expediente foi encerrado, por volta das 13h.
No Distrito Industrial, um grupo de manifestantes conseguiu impedir que milhares de trabalhadores da Alpargatas entrassem para o turno da tarde. A ação teve forte uma adesão entre os funcionários.
Os professores da UEPB participaram da Greve Geral se concentrando por volta das 6h30 na sede da ADUEPB, para um café da manhã e em seguida se unindo a multidão que fechou lojas comerciais que conseguiram abrir.

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