Servidores Estaduais ocupam plenário da Assembleia cobrando representante do Governo para negociar retirada da MP 242

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Insatisfeitos com a falta de informações para justificar a Medida Provisória 242, que congelou salários e progressões, e a ausência de representantes do Governo do Estado para justificar tecnicamente a iniciativa na audiência pública de hoje à tarde (01/03), servidores de diversas categorias decidiram ocupar o plenário da Assembleia Legislativa, por tempo indeterminado, cobrando a suspensão da tramitação da matéria e a abertura de negociação com o Fórum dos Servidores.

A segurança da Assembleia Legislativa está impedindo a entrada e saída dos servidores e a presidência da instituição mandou desligar o ar-condicionado e impediu a entrada de alimentação para os participantes da ocupação, além de informar que todos os trabalhos da casa estão suspensos até a desocupação da casa.
Neste momento, cerca de 20 sindicalistas e servidores de diversas entidades que integram o Fórum dos Servidores Estaduais, estão no plenário. Eles estão dispostos a resistir por tempo indeterminado.

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A insatisfação dos servidores começou como o tempo limitado e reduzido da audiência pública até às 15h e aumentou com a ausência de representantes da área técnica do Governo do Estado para explicar porque o congelamento de salários e progressões.
Os servidores apresentaram uma proposta de suspensão da tramitação da MP 242 e a instalação de uma comissão, com representação da Assembleia Legislativa, para negociar com o Governo do Estado, mas a bancada de situação não se manifestou sobre a sugestão.
O presidente da ADUEPB, Nelson Júnior, lembrou que a ocupação é uma medida extrema dos servidores em busca do diálogo com o governo do Estado que tem se recusado a negociar com as categorias e age por meio da edição de medidas provisórias inconstitucionais como a MP242.
Dados apresentados pela bancada de deputados da oposição revoltaram ainda mais os servidores, pois indicam a existência de oito mil servidores codificados, que recebem apenas com o número do CPF e que junto com os terceirizados representam 7% da folha salarial.

Fonte:ADUEPB – 01/03/2016

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