ADUEPB confirma que departamentos podem indicar para Reitoria vagas para novos concurso para professor

A diretoria da Associação dos Docentes da UEPB – ADUEPB retomou na terça-feira (10/10) a tarde as conversações com a Reitoria sobre a pauta de reivindicações da greve, relativas a propostas para instituição e recebeu a informação que os departamentos da universidade já foram autorizados a indicar para a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas – Progep suas necessidade de vagas para a realização de um novo concurso público para professor.
A informação sobre a iniciativa da Progep foi repassada pelo reitor Rangel Júnior, após ser questionado pela diretoria da ADUEPB, sobre a retomada de concursos públicos para professor, como uma forma de enfrentamento ao grande número de professores substitutos.
O Sindicato informou a Reitoria que pretende buscar no Ministério Público Estadual, a efetivação da proposta do órgão, realizada numa das audiências ocorridas durante a greve dos professores e técnico-administrativos, de propor a UEPB a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, para garantir a realização de concursos para docentes.
Na audiência participaram o presidente da ADUEPB, Nelson Júnior, o vice-presidente do sindicato, Leonardo Soares, a diretora secretária da entidade, Elizabete Vale e o reitor Rangel Júnior.
Reforma administrativa
Em relação à proposta de reforma administrativa da estrutura da Reitoria, o reitor garantiu que pretende anunciar uma proposta com este objetivo, reduzindo a quantidade de pró-reitorias. Ele também revelou que apresentará, para discussão na comunidade universitária, uma proposta de mudanças na estrutura dos conselhos superiores da instituição, incluindo a retomada das funções do Conselho curador nesta nova configuração.
Dedicação exclusiva
Sobre a cobrança de muitos professores para a liberação de pedidos de dedicação exclusiva, o reitor garantiu que ainda este mês vários pedidos que estão para sua aprovação final começaram a ser implantados.
Ele descartou as especulações que a Reitoria pretende propor, neste momento, limitações na quantidade de professores que estão neste regime de trabalho, mas alertou que a universidade necessita de um maior acompanhamento sobre as atividades que são desenvolvidas pelos docentes nesta condição.
Progressão
O reitor também descartou que a universidade esteja estudando mudanças nos critérios de progressão para os professores. “Desconheço qualquer tipo de estudo com este objetivo”, garantiu Rangel Jr.

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