O Governo do Estado da Paraíba completa hoje, dia 7 de novembro, um mês sem realizar nenhuma reunião de negociação com o Comando de Greve dos professores da UEPB. A última reunião aconteceu em outubro, quando o governo reapresentou apenas a proposta de acordo judicial para o pagamento da dívida do retroativo das progressões de carreira, com um deságio de 40% e em 30 parcelas, que já tinha sido rejeitada três vezes pela categoria .
Sobre os demais pontos da pauta da categoria, que inclui a recomposição do orçamento da universidade, com o cumprimento da Lei de Autonomia (Nº 7643/2004), a realização de novos concursos para professor efetivo, a convocação dos selecionados para o cadastro de reserva e a instalação de uma mesa de negociação para discutir as perdas salariais de 22,9%, o governo ainda não se manifestou.


Nos últimos 30 dias o Comando de Greve dos professores da UEPB realizou diversos atos públicos, cobrando a instalação de uma mesa de negociação tripartite (Governo, Reitoria e sindicato) e solicitou a intermediação do presidente da assembleia legislativa, Adriano Galdino, para tentar destravar o processo de diálogo, como também das Comissões de educação, cultura e desporto e de orçamento, fiscalização, tributação e transparência, para uma audiência conjunta com o mesmo objetivo.
Enquanto o governador João Azevedo estava afastado, entre o final de outubro e o início deste mês, o comando de greve encaminhou uma solicitação de audiência para o governador em exercício, Lucas Ribeiro, com o objetivo de discutir sobre a greve dos docentes, mas também não recebeu nenhuma resposta.
A ADUEPB solicita a instalação de uma mesa de negociação tripartite, por entender que este é o caminho para se buscar uma solução para a greve da categoria, com um acordo que defina propostas a curto, médio e longo prazo, tendo como referência a pauta apresentada.
Nota
Na terça-feira (04/11), o Comando de Greve foi supreendido com uma nota da Reitoria, reapresentando a proposta de acordo judicial do Governo de pagamento da dívida do retroativo das progressões de carreira, com um deságio de 40%, em 25 meses, que foi negociada sem a participação do sindicato e sem resposta para os demais ponto da pauta de reivindicações.
Fonte: ADUEPB – 07/11/2025
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