Música e teatro na luta contra a proposta de reforma administrativa, privatização de estatais e o fim do auxilio emergencial. Essa foi a estratégia que sindicatos e centrais sindicais utilizaram hoje de manhã no ato simbólico do Dia Nacional de Luta, na Praça da Bandeira, em Campina Grande. A atividade está sendo organizada pelo Comitê Municipal em Defesa das Liberdades Democráticas e direitos dos(as) Trabalhadores(as) e contou com o apoio de entidades locais e estaduais.
A música começou com um repertório de protesto e questionador, apresentado pelo músico musical do Carlos Perê e Banda, que além de novas versões de clássicos da MPB também apresentou composições ao som de xotes, reggae e outros ritmos, que empolgaram os participantes e a população que acompanhou a manifestação.
O teatro encerrou ato e foi apresentado na peça “A Deforma da Reforma”, com o trio de atores Suellen Maria, Everton Menezes e Cecília Marum, do autor e diretor Júlio César Rolim. Eles representaram os conflitos, os perigos e as perdas da população e do serviço público que as privatizações trazem antes e despois de serem implantadas.
A atividade também contou pronunciamentos de representantes dos sindicatos e centrais sindicais, que denunciaram os prejuízos e as estratégias do governo Bolsonaro para estimular a reforma administrativa, a privatização das empresas estatais e acabar com o pagamento do auxílio emergencial para milhões de trabalhadores durante a pandemia da Covid-19.
A presidenta da ADUEPB, Mauriene Freitas, ressaltou que o Governo Bolsonaro quer aprovar a PEC 32/2020 para acabar com os concursos e destruir o serviço público. “Essa “PEC da Rachadinha” é só para acabar com o servidor que fez concurso, para ele colocar o seus contratados.Tai na televisão os filhos do presidente envolvidos com isso. Essa PEC nada mais é do que uma forma legal de roubar o estado brasileiro!”.
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O ato em Campina Grande foi sincronizado com mobilização nacional de centrais, sindicatos nacionais e movimentos sociais. Para a área de educação o ato representou também um protesto contra um processo de ataque à autonomia e à democracia nas instituições federais de ensino, com a nomeação de interventores e dirigentes ilegítimos, que quase sempre acompanhadas de graves de perseguições políticas a professores, processos administrativos e até criminais contra estudantes, técnicos e professores.
Fonte: ADUEPB – 10/12/2020
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